segunda-feira, 28 de março de 2011

Prefácio

 Antes de começar a introdução desta aventura que tem sido a criação deste blog queria saudar todos os leitores que por aqui passam, passaram ou irão passar. Espero que se sintam em casa enquanto divagam nas entrelinhas das minhas narrativas.

 Devo confessar que a criação deste espaço foi algo espontâneo, não houve qualquer tipo de premeditação, daí a desarrumação visual ser explícita. Espero vir a ter o tempo e a inspiração necessária à criação de um espaço mais aconchegante.

  Vou apresentar então os componentes ideais que irão reger este espaço. Começo então por desvendar o objectivo e meta desta aventura. Sinceramente, apresento-me hoje aqui com um simples objectivo, proporcionar ao leitor emoções e experiências, até mesmo visões das viagens por mim realizadas. Sim, este espaço será dedicado ao relato das viagens que eu tive a oportunidade de fazer. Quanto às metas serei algo evasivo, não estabeleci qualquer uma. Serão os leitores a ditar o fim da minha linha.
Irei tentar manter o anonimato de parte da minha identidade. A idade, nacionalidade, sexo, profissão são factores que iriam moldar o pensamento do leitor. Contudo haverá sempre dissertações, pensamentos e opiniões de carácter pessoal presentes nos meus textos. Talvez faça pouco sentido mas prefiro ver-me como uma opinião do que como um humano de carne e osso. Neste espaço não haverá qualquer molde mental, apelo então à total liberdade de expressão, façam o favor de se libertarem.
  Uma questão que poderá despertar alguma indignação no leitor é o título, Trips, Travels and Tours. Pode parecer algo antiquado mas serve apenas para mostar o quão vasto é o campo semântico da palavra viagem. Ao longo das minhas narrativas irei tentar aprofundar e desenvolver individualmente estes conceitos.
  Há duas influências que gostaria de apresentar, Gonçalo Cadilhe e Hugo Pratt. O primeiro dispensa qualquer tipo de apresentação no seio da sociedade dos viajantes, falamos de um homem que serve de exemplo à expressão “o sonho comanda a vida”. Posso afirmar que sou leitor atento das suas publicações e que as tenho em boa conta, é dos poucos relatadores de viagens que me entusiasma. O segundo será mais conhecido pela sua faceta artística enquanto mestre de banda desenhada (Hugo Pratt é o criador da mítica personagem Corto Maltese) do que pelas suas viagens. Todavia, se pensarmos que algumas das viagens de Corto são metáforas e fábulas das viagens e Pratt ficamos com a sensação que Hugo é igualmente mestre no que toca a viagens.
  Penso então estar tudo a postos para o lançamento da minha primeira narrativa. Posso adiantar já aos mais curiosos que será sobre a minha estadia em Londres, a magnifica capital inglesa. Resta-me agradecer ao leitor o tempo que me dispensou e pedir-lhe humildemente que o continue a fazer, não será tempo perdido.